A agregação dos fatores de risco cardiovascular na população adulta é um fato comum na prática clínica. No entanto, nos últimos vinte anos, essa mesma associação vem sendo demonstrada na
população jovem e freqüentemente relacionada a uma história familiar de síndrome metabólica. Em crianças e adolescentes, as alterações iniciais de cada um desses fatores podem ocorrer
em associações variadas, que mesmo de pequena expressão determinam um perfil cardiovascular desfavorável para esses jovens.
No estudo de Bogalusa, a avaliação feita em 4.522 indivíduos na faixa etária entre 5 e 38 anos, selecionados entre 1988 e 1996 para os componentes da síndrome metabólica - índice de adiposidade adiposidade, insulina e glicose, triglicérides e HDL-c e PA - encontrou dois
modelos independentes para o seu determinismo. Um dos modelos incluía insulina/lipídeos/glicose/índice de adiposidade; o outro, apenas insulina/pressão arterial. Os dois modelos explicaram 54,6% da variância total na amostra, sugerindo uma ligação entre a alteração metabólica e o fator hemodinâmico, cujo substrato comum foi a hiperinsulinemia/resistência à insulina. Estas mesmas alterações clínicas seriam determinantes das lesões ateroescleróticas precoces observadas em autópsia nestas populações.
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